O ser humano é tão fascinante quanto desprezível, é tão inteligente quanto irracional, por isso ele é tão interessante, é um ser que não tem limites. Vou expressar opiniões e argumentar sobre variadas questões: Culturais, Comportamentais, Políticas, Polêmicas... Sob meu ponto de vista. E também expressar-me, em Poesias, Textos e Idéias de minha autoria... Sejam bem vindos !
sábado, 17 de junho de 2017
MORRERAM DE TANTO DANÇAR
A Epidemia de dança de 1518 foi um caso de dançomania ocorrido em Estrasburgo, França (então parte do Sacro Império Romano-Germânico) em julho de 1518. Diversas pessoas dançaram sem descanso por dias a fio e, no período de aproximadamente um mês, a maioria caiu morta em consequência de ataques cardíacos, derrames ou exaustão.
Começou com uma mulher dançando na rua de Estrasburgo, com passos frenéticos, por nome de Frau Troffea, sem motivo aparente, simplesmente começou dançar e não parou, um, dois, quatro dias, uma semana... Foi aí que chegaram mais 34 pessoas, que foram se juntando e começando a dança bizarra, a dançomania, no período de um mês, já tinha 400 adeptos do ballet mortal.
E grande parte deles morreram de ataques cardíacos derrame cerebral e fadiga.
Autoridades chamaram o conselho de médicos, que logo descartaram algo sobrenatural, e astrológico... E deram o diagnóstico de "Doença Natural" e "Sangue Quente".
E como naquela época os médicos usavam a "Sangria" para tudo, dessa vez fizeram diferente, pois as autoridades, decidiram combater a dança coletiva com mais dança ainda, abriram mais dois salões, montaram um palco, colocaram músicos e o forrobodó rolou dia e noite ! E aquele povo dançou mais ainda...
Levaram outros tantos para um santuário para então, tentar curá-los, e logicamente, não adiantou.
Mas o fim foi repentino, as pessoas começaram a parar de dançar e irem para suas casas.
Assim como começaram... No fim da Idade Média, as pessoas eram controladas pela Igreja Católica, e acreditavam que uma maldição estava sobre elas.
Segundo o historiador John Waller, o medo e a angústia eram gerais na população mais pobre, que acreditava em qualquer rumor místico. Além disso, a maldição do santo já era bem conhecida na Europa. "Que são Vito venha para você" ou "que Deus lhe dê são Vito" eram maldições conhecidas na época.
Mas tudo Isso ao meu ver, não passou de Histeria Coletiva, crendices populares, sugestionamento, exatamente como acontece hoje em dia em alguns grupos religiosos... E entre jovens em escolas.
Renan Nassif ©
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Gravura de Henricus Hondius sobre esboço de Pieter Brueghel, o Velho, que testemunhou um caso de praga de dança em 1564. Na imagem, três mulheres vítimas são socorridas por homens
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